Carol Lima teve de bancar as próprias passagens para Rússia, onde defendeu a seleção no Mundial
Em Natal o vice-presidente para Esportes Amadores do América, Fernando Nesi, decidiu abrir as portas do clube para realização de qualquer tipo de movimento, visando a reorganização da confederação, que após perder o patrocínio de R$ 15,5 milhões do Banco do Brasil, não teve mais como arcar com seus compromissos.
Nesi saiu em defesa da atleta potiguar Carol Lima, que representou o Alvirrubro na Seleção Brasileira, na competição na Rússia e teve de contrair um empréstimo de R$ 8 mil para viajar.
“É inadmissível essa situação. A atleta teve de contrair um empréstimo para garantir sua viagem e estada na Rússia. Essa situação chegou a um ponto insuportável e eu faço coro com atletas por mudanças na direção e no estatuto da Confederação Brasileira de Handebol. As portas do América estarão sempre abertas para receber qualquer organização de atletas insatisfeita com a atual situação”, disse Fernando Nesi.
O dirigente que ajudou a fundar a Federação de Handebol no Rio Grande do Norte, se coloca à disposição do grupo para participar ou encabeçar qualquer movimento em prol das mudanças.
“Temos de encontrar um nome de consenso nacional para assumir o controle da Confederação. Não podemos mais passar por esse tipo de vergonha por falta de transparência e organização. Nossa entidade teve 75% de suas verbas confiscadas e precisamos saber os reais motivos que levaram a isso”, ressaltou Fernando Nesi.
No último mês de abril, além de perder o patrocínio do Banco do Brasil, a Justiça Federal deu outro golpe duro na atual gestão, ordenando que o presidente Manoel Luiz de Oliveira fosse afastado do cargo por uso indevido de verbas que chegam a R$ 21 milhões em convênios com o Ministério do Esporte. Neste momento, Ricardo Luiz de Souza é o presidente em exercício da CBHb.
Fonte: Tribuna do Norte